Os terminais de uso privado (TUPs) vêm crescendo à taxa média anual de 3,4% desde 2010, ante o incremento médio anual de 2,5% nos portos organizados. O avanço dos TUPs, segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), reflete o aumento do número de contratos de adesão firmados nos últimos anos. Com 66% de share no setor portuário brasileiro, os terminais privados operam principalmente minérios (88%), granéis líquidos (77%) e carga geral solta (65%). Já os portos públicos se destacam em granéis agrícolas (61%) e carga conteinerizada (71%), ocupando 34% do mercado total.
O terminal de Ponta da Madeira (MA), com 190 milhões toneladas, foi o porto privado a movimentar mais cargas em 2019, seguido por Tubarão-ES (76,4 milhões/t), Tebig-RJ (51,9 milhões/t), Tebar-SP (43,2 milhões/t) e Porto do Açu (23 milhões/t). Entre os portos organizados, os destaques no ano passado foram: Santos (106,2 milhões/t), Paranaguá (48,5 milhões/t), Itaguaí (43,2 milhões/t) e Rio Grande (25,8 milhões/t).