A situação no Porto de Santos começou a piorar nessa segunda-feira (28), com a intensificação da greve dos auditores fiscais da Receita Federal. Até a próxima terça-feira (5), a categoria promete não realizar nenhuma conferência física e nem desembaraço de cargas no complexo marítimo. Como resultado, as cargas de importação permanecerão retidas nos terminais até a semana que vem, impedindo o acesso de novas mercadorias para exportação.
Os analistas tributários da Receita Federal também mantém, há uma semana, uma greve. A expectativa é de que eles voltem ao trabalho na próxima segunda-feira. A paralisação afeta mais de uma dezena de serviços, como atendimento aos contribuintes, emissão de certidões negativas e de regularidade, restituição e compensação, inscrições e alterações cadastrais, regularização de débitos e pendências, entre outros.
Já os estivadores e petroleiros resolveram aderir ao movimento nacional dos caminhoneiros. Os primeiros pararam nessa segunda-feira (28), por seis horas, e realizaram passeatas pelas ruas da Cidade.
Os petroleiros também apoiam os caminhoneiros e decidiram parar amanhã, por 72 horas. Eles também pedem a redução do preço do gás de cozinha e são contra a privatização da Petrobras, Além disso, pedem a saída do presidente da empresa, Pedro Parente.
“A princípio, não acreditamos que essa paralisação de três dias provocará atrasos nos abastecimentos de navios, mas, se a greve perdurar haverá impacto”, destacou o diretor-executivo do Sindamar, José Roque.