O Sepetiba Tecon, terminal portuário localizado em Itaguaí (RJ), embarcou em outubro os primeiros contêineres carregados com algodão em fardos para exportação. Essa foi a primeira vez que o estado do Rio de Janeiro é usado como corredor de exportação dessa commodity.
Os fardos de algodão, produzidos na Bahia, seguiram para a Ásia, principal mercado consumidor desse produto, e o terminal foi o responsável pelos processos de ovação, desembaraço aduaneiro e por toda operação de embarque. A decisão de exportar um produto, com origem no Nordeste, por um terminal portuário localizado no Rio de Janeiro, se deu pela eficiente infraestrutura oferecida pelo Sepetiba Tecon e por sua localização estratégica. O terminal está instalado em um ponto de convergência das principais rodovias brasileiras, o que permite operações logísticas dinâmicas e econômicas. Além disso, possui o maior calado da costa leste da América do Sul, 15,40m, o que proporciona a atracação de grandes navios com o máximo de aproveitamento da sua capacidade, condição ideal para cargas de grande volume e peso.
Novos embarques estão previstos ainda em 2018 e a tendência é continuar em 2019, já que a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) prevê que o Brasil exportará volume recorde de 1,2 milhão de toneladas de algodão da safra que vai de julho de 2018 a junho de 2019. Hoje o país ocupa a 4ª posição no ranking mundial de exportação de algodão, depois de Estados Unidos, Índia e Austrália, e a expectativa é tornar-se o 2º maior exportador global do produto.