Porto Novo: Atracação de navios na parte assoreada necessita de parecer da Capitania

O capitão dos portos do Rio Grande do Sul, capitão-de-mar-e-guerra Carlos Alberto Gouvêa, está convocando a Superintendência do Porto do Rio Grande (SUPRG) e a Praticagem da Barra para uma reunião, nesta semana, para tratar do assoreamento existente próximo ao cais do Porto Novo, entre os cabeços 47 e 56. A intenção é estudar o caso e verificar a necessidade de redução do calado neste espaço. Conforme Gouvêa, já foi determinado que é necessário parecer da Capitania dos Portos para qualquer navio que tenha previsão de atracar neste local.A medida foi adotada depois que, na última sexta-feira, o navio Tortugas, de bandeira inglesa, enfrentou dificuldades para atracar no cais do Porto Novo. A embarcação iria atracar, para operação de desembarque e embarque, entre os cabeços 47 e 56, mas não pôde porque a profundidade no local, próximo ao cais, não era a adequada. A aproximadamente 50 metros da posição de atracação, o navio teria chegado a encostar o casco no fundo do canal, o que motivou a desistência deste espaço.

O Tortugas acabou atracando na área entre os cabeços 15 e 26, na parte modernizada do cais, onde o calado é de 9,45 metros (31 pés), que é o calado oficial do Porto Novo. O novo superintendente do Porto do Rio Grande, Janir Branco, informou ter obtido, ontem, autorização do secretário de Infraestrutura e Logística, Daniel Andrade, para compra de combustível para a draga Governador Dornelles retomar a dragagem no canal do Porto Novo e desassorear esta parte próxima ao cais.

Ainda nesta semana a Central de Licitações do Estado deverá publicar o edital para compra do combustível (120 toneladas de fuel oil). Janir Branco estará em Porto Alegre nesta terça-feira para agilizar o processo de compra, que pode ocorrer nesta semana.